A Prefeitura de Mirassol anunciou nesta quinta-feira (23) que o funcionário terceirizado que colocou um morador de rua dentro de um porta-malas não vai mais prestar serviço para o município. 


Em nota, a Assessoria de Imprensa divulgou que “este caso nos pegou de surpresa. As ações proferidas por ele, não condizem com o trabalho realizado pela Prefeitura. Ele cumpria a função de serviços diversos. Ele fica à disposição da empresa terceirizada (Staff), e não vai mais prestar serviços para a Prefeitura de Mirassol”.


O homem foi flagrado tentando transportar um morador em situação de rua no porta-malas de um carro do município. A cena, que viralizou em redes sociais e em aplicativos de mensagens nesta terça-feira, 21, remete à detenção de um preso em um "camburão" da polícia.


A ação do funcionário terceirizado chamou a atenção de um comerciante que passava pelo local e registrou a cena, exigindo que tirasse o homem do porta-malas.


O comerciante questionou o fato de o segurança terceirizado não ser policial e afirmou que ele não tinha direito de fazer o transporte do homem naquelas condições. O carro usado pelo funcionário é um Fiat Uno branco que pertence ao Departamento de Tributos e Fiscalização da Prefeitura de Mirassol.


Depois que o homem em situação de rua sai do porta-malas do carro, o comerciante segue questionando o segurança e termina a gravação dizendo que iria acionar a polícia.

Nas redes sociais, o segurança que aparece nas imagens se manifestou sobre o ocorrido, dizendo que iria levar o homem em situação de rua até o Centro de Referência Especializado da Assistência Social (Creas) para pegar uma passagem de ônibus e voltar para a cidade de Fernandópolis.


"Veio um comerciante totalmente alterado falando que não poderia fazer o que estava fazendo", alegou o segurança. "Quem não estiver gostando, pega esse pessoal que fica bebendo e xingando, fazendo bagunça na cidade, leva para casa. Isso é um esclarecimento", acrescentou.

Em entrevista exclusiva concedida na edição desta quarta-feira (22) no Jornal TS Notícias, o diretor do Departamento de Ação Social da prefeitura, Eder Pinhabel, declarou ter sido um ato impensado do funcionário. 




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