O prefeito de Mirassol, Edson Antonio Ermenegildo (PSDB), recebeu representantes das igrejas evangélicas e católicas nesta segunda (12) no gabinete da Prefeitura. Entre os assuntos diversos tratados estava a eventual possibilidade da realização de cultos e missas de forma presencial, tendo em vista a vedação contida no decreto estadual nº 65.563, publicado no dia 10 de abril deste ano. 

Estiveram representando as igrejas evangélicas a vereadora Cida Dias e o pastor e vereador Ademir Massa. Já as igrejas católicas foram representadas pelo vereador Vanderlei Pinatto e Egídia Ustaszewski, da Paróquia São Pedro.

O vereador Pinatto (DEM) utilizou a tribuna na Sessão de ontem da Câmara e se mostrou chateado com a proibição. 

"Eu acho que as igrejas são locais que não transmitem o vírus, com as medidas sanitárias sendo tomadas. A gente respeita o decreto, mas eu gostaria que fossem liberadas as atividades nos templos seja qual for a crença", afirma. 

A vereadora Cida Dias (Republicanos) também usou a tribuna na sessão da Câmara de ontem para abordar o assunto e fazer um apelo ao prefeito municipal. 

"Senhor prefeito, quero lembrá-lo da importância na religião na crise que estamos passando. As igrejas têm um papel fundamental neste momento. As pessoas estão desorientadas, umas buscando apoio material e outras espiritual. Precisamos fortalecer os laços religiosos", disse. 

Ademir Massa (PP) também falou e usou exemplo de precedentes em outras cidades. "Sabemos que vários municípios liberaram porque o STF deu autonomia aos municípios. No entanto o nosso prefeito preferiu seguir à risca o Plano SP", lamenta.  

De acordo com a assessoria de imprensa da prefeitura, todos que participaram da reunião receberam uma cópia do decreto e receberam a informação que enquanto o Estado não permitir, os templos religiosos permanecerão sem poder receber fieis de forma presencial.


Gustavo Villa

Créditos da Imagem: Divulgação


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