A empresa Waga, que presta o serviço de Zona Azul em Mirassol, desmontou ontem o escritório que funcionava na rua XV de Novembro. O atendimento está suspenso desde quinta-feira (01) e ninguém da empresa se pronunciou oficialmente sobre o assunto. De acordo com a assessoria de imprensa da prefeitura, a Waga pediu a rescisão contratual de forma amigável e que está sendo analisado pelo Departamento Jurídico. A Prefeitura solicitou que a empresa continuasse os trabalhos até o término da análise dos documentos, mas eles se anteciparam e encerraram as atividades.
Informações extra-oficiais, dão conta de que a empresa não teria mais interesse em continuar prestando serviços para Mirassol, já que não tem sido lucrativo por conta da abolição da taxa de R$ 20 e por possuir muitos funcionários. No entanto, nem a prefeitura nem a empresa confirmaram a informação.
De acordo com a assessoria de imprensa da prefeitura, o Contrato da Waga foi assinado na gestão anterior em 2019 e tem validade de cinco anos. A reportagem da TS Rádio tentou contato com o ex-prefeito André Vieira, mas não obteve resposta.
A Prefeitura de Mirassol divulgou no dia 5 de Março que o prefeito Edson Ermenegildo (PSDB) assinou um novo decreto que regulamenta o serviço de “Área Azul” prestado no município pela empresa WAGA. De acordo com a prefeitura, o decreto acaba com a aplicação de multa (a tarifa pós paga) de R$ 20, que segundo o próprio executivo estava em desacordo com as normas do Conselho Nacional de Trânsito (Contran).
Anteriormente, o motorista que estacionasse no perímetro da Área Azul sem pagar pelo serviço era notificado com uma multa de R$ 20 que era convertida em uma multa de trânsito caso não fosse paga em 24 horas. A cobrança já foi alvo de muita reclamação por parte dos motoristas.
Por: Gustavo Villa/TS Rádio
Foto: Container da Waga continua na praça central porém não está funcionando. (Imagem: Gustavo Villa/TS Rádio)