Em reunião realizada nesta segunda-feira (13) com o Sindicato dos Servidores Públicos Municipais de Mirassol, o prefeito Edson Ermenegildo (PSDB) condicionou a questão da gratificação de 25% dos 148 servidores de nível universitário à Reforma Administrativa que se encontra em andamento, porém, sem prazo para ser concluída.

A decisão revoltou os servidores, já que eles aguardavam que fosse apresentado um projeto de lei com a solução do problema. Eles alegam ainda que há várias propostas jurídicas que foram sumariamente descartadas pelo prefeito.

Uma ordem judicial no mês passado suspendeu o pagamento da gratificação, considerada inconstitucional. O problema é que a gratificação vinha sendo paga mensalmente há cerca de 25 anos, e grande parte dos servidores têm compromissos contando com esse recurso na folha de pagamento.

Na justificativa, o prefeito alega que se uma nova medida contemplar somente parte dos servidores ele pode incorrer em improbidade administrativa, passível de perda de mandato. Isso não convenceu aos servidores, que lembraram que atitude similar foi tomada para resolver o problema dos monitores e berçaristas.

Na próxima segunda-feira (20) haverá uma assembleia deliberativa no Sindicato, quando o assunto será novamente discutido. Se até lá não for apresentada uma diretriz que resolva a questão, os servidores podem iniciar uma paralisação, comprometendo o serviço em áreas como a da saúde, por exemplo.


Com Mirassol Online

Deixe seu Comentário